Acordei com tosse e um pouco de dor de garganta. Tomei um antigripal pra prevenir, e fui tomar meu desaiuño, café da manhã, com Gemma e Milan, um cara da Rep. Tcheca que conhecemos ontem. Como meus pés estão doloridos, eles andaram muito mais rápido.
Nem meia hora de caminhada, e tive que subir a Cuesta de Mostelares, uma PUTA subida, mas com paisagem muito rica. Mais feno por todos os lados, e uma PUTA descida...
Parei na frente de uma fonte em Boadilla del Camino. Lá, fiquei por umas duas horas, almoçando e atualizando o meu diário, regado à água fria da fonte e uma garrafa de tinto da Rioja que eu carregava na mochila.
Um trecho do caminho fazemos ao lado do Canal de Castilla, uma bela paisagem, com muito mato, barulho de água, sapos e pássaros. E insetos e outros bichos. Muitos insetos e outros bichos. Já me acostumei com eles. As aranhas passeiam nas minhas pernas, braços, mochila, e apenas as pego e devolvo à grama. Outro dia, um besouro tomou carona no meu braço por uns 2km...
Cheguei a Frómista e encontrei o albergue. 15 camas livres. Nao sei porquê, mas resolvi andar mais 4km até a próxima cidade.
Cheguei a Población de Campos, e o albergue estava cheio. Karin já havia montado acampamento no gramado, e me juntei a ela. Depois apareceu Gemma, também. Rasmus, Bethany e Emily, uma americana que conhecera há uns dias, resolveram dormir numa praça.
No meio da noite, acordei e vi, entre as árvores, a Via Láctea. Esta é uma das vantagens de dormir ao relento... Mas ao relento, com a estrutura de um albergue é muito melhor, pois temos ducha e banheiro e cozinha incluídos no pacote, hehehe.
Total percorrido hoje: 28km
sábado, julho 1
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