Me despedi de Lucas, pois sua jornada era mais longa que a minha, e aguardei os correios abrirem, às 09h00. Postei quase 2kg para Santiago, comprei calcanheiras de silicone para a papete, e um moleton novo, pois o meu eu dei falta em San Martin del Camino. Provavelmente ele ficou em alguma cadeira de bar em León. Minha lembrança de Astorga: um moleton escrito Minnesota University, hehehe. Hilário.
Visitei o Palácio Episcopal de Astorga, projetado de Gaudi. Me preocupei mais com a arquitetura do que com as obras de arte. Gaudi é gênio. Mínimos detalhes fabulosos, grandes detalhes fantásticos! Suas construçoes parecem que têm vida própria.
Deixei Astorga âs 12h00, um pouco atrasado, mas chegaria a tempo de ver o jogo do Brasil, que seria às 21h00.
Chuva, dia dois. As calcanheiras estao ajudando bastante, mas ainda preciso parar de pueblo em pueblo para descansar um pouco da dor.
Cheguei a Rabanal del Camino às 18h30, com folga pra tomar uma bela ducha, comer e me preparar psicologicamente para o meu primeiro jogo de Copa do Mundo longe do Brasil. Praticamente todos que estavam no albergue foram ao bar ver o jogo. De conhecidos, haviam Colin e Selena, Leen, Karin, Robèrt, um canadense que conheci em San Martin e um japonês idem, que nao me lembro do nome.
Saquei a minha bandeira da sorte, e todos tirarm fotos minhas com ela. Eu era o ÚNICO brasileiro naquele bar. É muito estranho. Quando o Brasil fez um gol, levantei e gritei com todos os meus pulmoes... Todos ficaram parados, olhando para mim como se eu tivesse tirado toda a roupa em cima da mesa. Olhei para todos e gritei Êêêêê! Eles responderam rindo. Alguma reaçao de comemoraçao, finalmente. O albergue fecharia às 22h00. Disse que dormiria no bar. A hospitaleira foi gente boa, e até viu o jogo conosco. Fechou o albergue às 23h00. O "jeitinho brasileiro" funciona na Espanha!
Total percorrido hoje: 21km
sábado, julho 1
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